sábado, 31 de dezembro de 2011

Surly Karate Monkey

Desde que eu comprei o Alfine 11 (um cubo com marchas internas) eu venho tentando encontrar o quadro ideal para ele. Isso tem sido uma tarefa difícil porque o quadro tem que atender alguns requisitos: Pneus 700 + freio a disco, além é claro do suporte para o Alfine. Melhor explicando o último requisito, o problema é como tensionar a corrente, uma vez que não há mais o tradicional cambio traseiro. Existem 3 estratégias para isso: usar um tensionador de corrente (funciona como se fosse um cambio), EBB (Eccentric Bottom Bracket, ou seja, a peça onde vai o movimento central é em forma de elipse), ou gancheira horizontal.  Por um bom tempo eu usei o tensionador de corrente, mas não gostei da solução, pois faz mais barulho, e é uma peça a mais para dar problema. Os quadros com EBB eu só encontrei em bicicletas montadas, e existem alguns relatos sobre o EBB ranger. Os quadros com gancheira horizontal são uma solução simples para o problema, o dificil era arranjar um com suporte para o freio a disco.

Eu já conhecia de nome a marca Surly, muito conhecida por conta de um modelo usado bastante em cicloturismo, a Surly Long Haul Trucker. No entanto a marca produz outros quadros, e uma das coisas legais dos quadros da Surly é que eles são bastante versáteis: quer cambio tradicional? ok, quer cambio interno, ok? discos? ok, bagageiro? ok também! paramalas? confere! Pneus largos? beleza! No meu caso escolhi um quadro já tradicional da Surly, o Karate Monkey, que foi o primeiro modelo da marca para pneus 29".

Então, já decido por ter um Surly, comecei a busca pela Internet por onde comprar, e o mais importante, como "despachar" o quadro pro Brasil. Acabei achando uma bike shop bem legal (embora o site seja bem mais ou menos), a SmartBikeParts. Troquei alguns emails com o Eric (vendedor), e fechei o negócio. E não é que o quadro chegou? E antes do Natal (encomendei em novembro)!!

Levei o quadro pro Ivo da Pedale Bikes montar. Claro que não foi assim tão facil, pois como o quadro é feito para se poder utilizar com pneus mais grossos, a movimento central é padrão 73mm, o que fez com que eu não pudesse usar mais o meu pedivela Alfine :-(. Mas o Ivo conseguiu montar utilizando um outro pedivela que combinou bem com a bike.

Ainda faltam alguns ajustes, mas por enquanto está assim:


Saideira de 2011

Por conta dos pedais repetidos, o blog anda meio paradão (nossa... a última postagem foi a mais de um mês atrás!). Mas continuo andando e tenho algumas novidades a caminho. Para fechar o ano fiz mais um bate-volta na Colônia Witmarsum, ou seja, o pedal 3d do mês: 132km. Com isso eu termino o ano com 6290km rodados! Não é uma quilometragem de atleta, mas tô satisfeito :-).

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ciclovias em Curitiba

A prefeitura de Curitiba anunciou para esse mês um projeto chamado "Circuito Ciclofaixa" e isso tem causado um monte de polêmica, porque do jeito que o projeto foi apresentado, ele se parece mais como uma ação de mídia, do que algo em benefício da população! O blog  Ir e Vir de Bike traz um pouco da discussão a respeito. Já que o assunto gira em torno de ciclovias (de lazer principalmente), achei o momento apropriado para publicar algumas fotos sobre o tema, e que estavam no meu celular esperando uma oportunidade como essa. Ei-las:





Pena eu não ter as fotos do trecho Opera de Arame/Tingui, onde a ciclovia foi destruida por uma obra! Aliás... pelo traçado da obra, parece que vão diminuir o tamanho das calçadas que já não eram tão largas assim, forçando pedestres e ciclistas a se espremerem (se é que vão refazer a ciclovia lá!).

sábado, 15 de outubro de 2011

Curitiba - Estrada da Limeira - Garuva

Feriado dia 12 de outubro se aproximando e aquela vontade de fazer um pedal 3d! Quase desisti ao ver a previsão de tempo, que não era das melhores, mas o Pedro me convenceu a fazer o pedal proposto por ele, e que ainda era inédito pra nós: descer a 277, pegar a estrada da limeira e ir até Garuva. Acertamos os últimos detalhes na véspera e combinamos de sair de Curitiba as 7h da manhã. Saímos de Curitiba com um tempo bem fechado, mas não estava muito frio, e nem chovendo. No percurso até o pedágio um sol fingiu que ia sair, mas ficou por isso mesmo, e voltou a ficar bem nublado. Coloquei um corta-vento e toca descer a serra em velocidade!



Chegamos na entrada de Morretes um pouco antes das 10h, e paramos para fazer um lance num posto de gasolina, já que não sabiamos o que iríamos encontrar na Limeira. Um pouquinho mais de asfalto e logo chegamos na entrada da estrada. Mesmo antes de entrar nela, já era possível ver o estrago que a chuvas haviam causado na região: várias partes dos morros carecas por causa de deslizamentos! O pedal pela Limeira é bem agradável. Cruzamos vários rios (alguns com pontes improvisadas, e outros sem ponte, como o abaixo), subimos a única serra do percurso, que tem uma inclinação meio forte, mas com um pouco de paciência não é difícil de vencer os ~5km de subidas. Curtimos a merecida decida da serra e encontramos alguns ciclistas de Curitiba no caminho. Voltamos a encontrar o grupo inteiro na parada para o "almoço" no boteco as margens do rio Canasvieira.


Saindo do boteco o caminho é praticamente plano até Garuva. E no caminho ainda passamos por essa ponte pensil:




O trecho até Garuva, apesar de não ser curto, é tranquilo de fazer, tanto que mal percebemos quando passamos dos 100km percorridos.  E o tempo feio acabou nos ajudando, pois não choveu, não estava um sol de rachar na cabeça e a temperatura estava agradável. O único "problema" que enfrentamos no caminho foi a corrente da minha bike que arrebentou um link. Mas foi facilmente remendada com um power link que eu havia levado.
Chegamos em Garuva com 133km percorridos. Trocamos a camiseta, fizemos mais um lanchinho na rodoviária e logo encostou chegou um ônibus Catarinense que nos levaria de volta para Curitiba.

Track aqui.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Setembro / Joaquina

Mais um mês, e com poucas oportunidades de pedal (saldo do mês: 408km). Em parte porque tirei alguns dias de férias e viajei (sem bike!). Mas com direito a um pedal de encerramento do mês em Floripa. Sexta-feira, compromissos encerrados, e tarde livre. Como eu estava ali pela beira-mar, dei um pulinho na loja do Della (que organiza os Audax de Floripa), deixei o carro por lá e saí para pedalar.

A idéia era ir até a lagoa e dar uma volta por lá. A subida do morro que separa a Trindade da lagoa foi mais tranquila do que eu esperava. É inclinado, mas curto. Uma fotinha lá em cima para registrar e sigo ladeira abaixo.





Cheguei na lagoa, e para esticar um pouco o passeio resolvi ir até a praia da Joaquina. Pena que só tem um caminho para ir/voltar de lá. Saindo da Joaquina contornei a lagoa pela parte sul, subi novamente o morro e cheguei na beira-mar. Para esticar um pouco a quilometragem, segui pela beira-mar até o túnel e retornei para o carro. Pedalzinho de 56km sem grandes dificuldades (praticamente só o morro!).

sábado, 10 de setembro de 2011

Graciosa (de novo...)

Parece que tem pedal que a gente faz para provar que consegue, e depois repete para provar que memória de ciclista é uma droga mesmo*... depois de um tempo a gente lembra só da parte legal e esquece o cansaço, as dores, os perrengues, etc. Na verdade tem outra explicação também: como em todo esporte de "endurance", todo esporte aeróbico e de longa duração, o praticante acaba ficando viciado na endorfina que o corpo produz. Bom, o fato é que eu já tinha feito esse pedal: 277, desce o Anhaia, Morretes, sobe Graciosa, trilha do alemão, Dom Pedro, Quatro Barras e Curitiba. E na primeira vez já tinha sido bem pesado. Pois bem, repeti!(tá... foi menos difícil).

O feriado de 7 de setembro seria em Curitiba, então comecei a programar com Fabricio (ex-estagiário, não o Souza) alguns pedais por aqui. O tempo atrapalhou e deixamos de fazer um dos programados (Lapa, vai continuar no To Do), mas o da Graciosa saiu. Ele não tinha feito esse pedal ainda, e como ele tinha feito recentemente Serra do Rio do Rastro / Morro da Igreja (SC), acho que estava empolgado com pedais "altimétricos" :-).

O pedal ficou dentro do programado. Saímos de Curitiba as 8:20h  e encaramos a 277. O tempo estava nublado, como previsto, mas não choveu. Também não estava muito frio, então foi tranquilo. Fizemos uma paradinha rápida no posto da polícia, e tocamos até a descida do Anhaia. Outra paradinha rápida para descer os selins, e fomos pirambeira abaixo. Não tardou chegar em Morretes, e às 11:30h já estávamos no restaurante para bater um barreado (com moderação). Ficamos ainda algum tempinho na pracinha de bobeira, e saímos de morretes num horário que eu tinha imaginado: 1h da tarde.

Em uns 40/50 minutos chegamos no começo da Graciosa. Marcha leve, uma música no headphone para animar, paciência e toca morro acima. Já escolado da outra vez, sabia que tinha ter paciência, onde ficava pior, onde parar, etc. Até que fizemos poucas paradas, 2 apenas, uma para um gaterode, e outra para uma água. Assim, sem pressa, vencemos a Graciosa em algo em torno de 1h30m. Mas o desafio ainda estava por vir. Não... a Graciosa é "tranquilo", o problema é depois, ou seja: Dom Pedro.

(subindo a Graciosa, foto Fabricio Dyck)

(tradicional foto do mirante, crédito: Fabricio Dyck)

Saindo do Mirante pegamos a trilha do alemão, que não é mais uma "trilha" e sim quase uma auto-estrada. Parece que passaram o trator nela, e a alargaram. Não me surpreenderia se a asfaltassem.. Saindo da "trilha" alcançamos a Dom Pedro II (Já é Dom Pedro II ali?), que agora está praticamente toda asfaltada. Tá um tapete, deve virar playground dos speedeiros. E aí que eu fui me lembrando como ela era longa, e como tem subida, e como depois dos 100km vc começa a cansar exponencialmente. Ajudou um pouco o fato de eu já estar preparado "psicologicamente" para isso, mas a realidade sempre é um pouco pior :-). Chegamos em Quatro Barras e fomos direto para uma panificadora para repor a glicose! O Fabricio aproveitou para trocar um pneu furado por um espinho (de madeira?!).

("trilha" do alemão. Tem parte que tem o dobro dessa largura! Foto: Fabricio Dyck)

O trajeto Quatro Barras - Curitiba foi no automático, e até que as subidas não chegaram a ser terríveis. Cheguei em casa por volta das 19h, com 139.45km rodados em pouco mais de 8h de pedal. Vou precisar de mais alguns meses até esquecer as partes ruins e fazer de novo :-). Track aqui.

* ficaria mais legal dizer "tem pedal que vc faz para provar que consegue, e depois repete para provar que é burro" :-).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Novidades de Agosto (Giant)

Faz algum tempo que eu estava pensando em o que fazer com a Kona, já que tanto o bike fit, quanto minha pouca experiênca, indicavam que o quadro estava grande pra mim (56cm, eu deveria usar 52!). Então comecei a pesquisar alternativas e acabei retornando para uma que eu inicialmente havia descartado: outra Giant. Pesquisei um pouco, barganhei com o Hunger, e acabei comprando uma Seek 2. Apenas o quadro me interessava, então fiz praticamente um "transplante" completo da Kona para a Giant, ou seja, rodas, freios, pedivela e o Alfine 11 foram para a Giant, e as peças da Giant foram para a Kona. O resultado final da Giant foi esse:


 

Ela acabou ficando mais "city" do que a Kona, mas continua andando bem. Talvez uma mesa mais longa deixe ela um pouco mais "racing"... algo para ser investigado :-).
Quanto ao mês de agosto em si: choveu um bocado! Mas apesar disso consegui fechar com 484km.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Faxina

Fazia ja algum tempo desde o ultimo pedal "3d" (> 100km), e eu já estava me coçando para fazer um. Este pedal estava originalmente programado para uma semana atras, mas não rolou. Dessa vez decidimos fazer mesmo com a previsão do tempo não muito favorável. Domingo frio e nublado, mas sem previsão de chuva.

Logo na hora de sair vi que a bike que eu ia usar estava com o pneu traseiro furado! Droga... Esse pneu continental dá um trabalho danado para trocar porque entra muito justo na roda, e quebrei uma espátula na tentativa (tá... Era uma zefal...).

Fomos, eu e o Fabricio, até a Jusita (Campo Largo) de carro e lá reforçamos o café da manhã. Iniciamos o pedal em direção ao Itambé, e descemos a estrada da jazida até chegarmos na estrada da Faxina. Seguimos por ela até São Luís do Purunã, e de lá continuamos em direção a pousada Cainaã, evitando assim um bom trecho de BR.

Cruzamos a BR para pegar outra estrada rural em direção ao destino do almoço: o café colonial na Witmarsum!
 

  Alguns (muitos?) pães e bolos depois pegamos a estrada novamente, mas dessa vez saímos da colônia pela estrada que vai para Palmeiras. Seguimos nela até a 376, e após uns poucos km de 376, voltamos para as estradas rurais, seguindo o caminho para o canion do amola faca. 
  
Após descer o canion pegamos o asfalto e seguimos até Campo Largo (com direito a um pequeno desvio involuntario, que nos fez andar uns km a mais). Nessa altura do pedal ja estávamos bem cansados e começou a esfriar bastante. Mas conseguimos retornar ao carro e fechar o pedal com 120km!
As poucas fotos ficaram por conta de eu ter esquecido a máquina em casa, e tirar com o celular não é muito prático. Track aqui.

p.s. Essa foi a primeira tentativa de fazer um post através de um ipad... não deu muito certo :-(, mas eu aprendo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Julho

Mais um mês... infelizmente sem grandes novidades. Alguns pedais repetidos, uma semana viajando a trabalho, e o resultado foram 477km apenas esse mês. Esse mês eu também colecionei algumas fotos pelas ciclovias:

  
Possivelmente a idéia original da foto era dizer que o sujeito usou o ônibus, mas serve pros ciclistas também :-). Eu havia gostado tanto dessa placa que nem tinha reparado na "audácia" dos publicitários!!!  Vejam que legal, fazer proganda e ensinar português ao mesmo tempo: separação de sílabas com direito a dígrafo. Poderiam ter separado "ca-sa" também. Enquanto isso em outro canto da cidade:


Que tal "grilar" metade da ciclovia? Possivelmente a legislação deve permitir isso, mas não deixa de ser uma "puta falta de sacanagem" :-).

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Saldo de Junho

Ok, só dizer que eu fiz x km no mês (nesse mês x=664km) tá ficando chato. Então mais assuntos aleatórios para incrementar o post. A foto abaixo é da nova campanha de trânsito de Curitiba:


Muito bom prefeitura, estamos progredindo! Agora só falta parar de achar que bicicleta é só uma opção de lazer e considerar o seu uso de verdade como uma opção de transporte também!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Rota da Cerveja - dia 3

Terceiro dia de viagem, e esse sim, de cerveja :-), ou melhor, de visitação a duas micro-cervejarias da região. A previsão do tempo indicava que o terceiro dia de viagem seria embaixo de chuva. Mas contrariando as probabilidades, não choveu! Tomamos café devagar e saímos mais tarde nesse dia. Saímos de Pomerode e após uns poucos quilômetros de asfalto e paralelepípidos (nossa.. é tão chato de escrever quanto é de pedalar em cima :-) ), entramos nas estradas rurais e sem muita pressa encaramos a primeira das duas subidas previstas para o dia.



Chegamos no cervejaria Bierland pouco antes do meio-dia. Teoricamente o horário de visitação já havia se encerrado, mas com um pouco de conversa nossa, e boa vontade deles, um dos cervejeiros nos mostrou a fábrica e falou sobre o processo de fabricação. Um dos principais componentes da cerveja, o lúpulo, é importado, custa bem caro, é amargo (duh), e tem cara de ração. Com uma determinada quantidade de lúpulo (5kg se não me engano) dá para fazer 10 mil litros de Pilsen, mas só 3 mil de Stout, além disso a Stout fica fermentando por 1 mês enquanto que a Pilsen fica bem menos tempo. Então tá explicado porque a Stout e tão cara :-). Almoçamos na Bierland e depois seguimos para a segunda cervejaria do dia, a Das Bier.






Mais estradas rurais, mais uma subidinha, e chegamos na Das Bier, que além de cervejaria/bar é também um pesque-pague! Tivemos que esperar alguns minutos até o bar abrir. A Das Bier oferece um negócio legal que é a "degustação", por 4 reais, eles te trazem um copinho de cada um dos tipos de cerveja. Dei uma bicadinha em todos eles, inclusive num treco estranho chamado de chop de vinho, mas não foi dessa vez, continuo não gostando de cerveja. Ficamos até umas 4 e pouco por lá, até pegar o caminho para Blumenau, onde nos hospedariámos.


A chegada em Blumenau foi meio tensa! Seguimos a indicação de um pedestre, entramos num pedaço de rodovia, e de repente apareceram placas de proibido bicicleta(!) apesar do acostamento. Blumenau foi meio que uma decepção em termos ciclísticos. Apesar de uma boa quantidade de ciclovias/ciclofaixas, o negócio não é regular. As ciclovias começam e terminam no nada. Algumas são do jeito correto, no nível do asfalto, separadas da rua e pintadas, e outras são simplesmente pintadas em cima da calçada! Ao chegarmos no Ibis a segunda surpresa: queriam nos cobrar 10 reais por bicicleta (mesmo preço de um carro) para deixá-las na garagem, e não poderíamos levá-las para o quarto. Sei lá... parece uma política da rede Accor. Ponto negativo para eles. Vou sempre lembrar disso na hora de escolher um hotel. Não são amigos dos ciclistas.

A noite fomos jantar no "The Basment Pub", um "pub" bem no estilo inglês. Legal, mas um pouco caro, mas valeu para encerrar a viagem. Minha esposa foi nos encontrar em Blumenau para podermos voltarmos todos de carro no domingo. Aliás... no domingo sim choveu pra caramba! Terminamos a viagem no dia certo :-).

Resumo do dia: 56km, 700m de subidas. Track aqui.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Rota da Cerveja - dia 2

Fez um bocado de frio durante a noite em Campo Alegre, e pela manhã a coisa não estava muito melhor não e com bastante neblina, o que no final das contas não é tão ruim assim, porque depois costuma aparecer um sol legal. Saímos do hotel por volta das 9h, fizemos uma pequena parada numa padaria para comprar água e o lanche para o caminho e sequimos na neblina bem úmida do começo do dia. Os primeiros quilômetros foram de subida, mas sabíamos que logo viria a descida da serra.



Dito e feito... ao chegarmos na parte mais alta, o sol apareceu e começamos a descascar, tirando os casacos. Durante a primeira metade da serra fomos perdendo altura aos poucos, intercalando descidas com planos e pequenas subidas. Mais ou menos na metade encontramos um carro, e o motorista nos avisou que estava acontecendo uma corrida de Montain Bike, e que tomassemos cuidado pois cruzaríamos com vários outros ciclistas subindo. Realmente passamos por eles, mas estavam dispersos, então não foi problema algum.



Na segunda metade do serra, a descida fica mais forte, mas a neblina voltou, e forte! Pena... pois não deu para curtir o visual. Durante um trecho mais inclinado e esburacado, a corrente da minha bike resolveu abrir no power link, e para complicar, ele desmontou e caiu no caminho, mas por sorte o Pedro tinha outro e ajeitamos a corrente rapidamente. Ao terminarmos a descida paramos para um lance rápido, e seguimos para Jaraguá do Sul. Infelizmente o local que havíamos planejado de almoçar estava fechado, mas com o auxílio do GPS e dos locais, acabamos encontrando o Restaurante da Malwee (sim... da malharia). A Malwee mantém um parque na cidade, e dentro há dois restaurantes. Optamos pelo restaurante Alemão. Aqui começou efetivamente a parte "cerveja" da rota :-). O tempo resolveu não ajudar, e começou a fechar, então optamos por cortar a parte de estrada de chão e seguir para Pomerode direto pelo asfalto.



 (Parque Malwee)

 (estacionamento de uma fábrica em Jaraguá do Sul)


No caminho para Pomerode foi a vez do Pedro: furou um pneu. Paramos em um posto e trocamos. O chefe final do dia foi um morro entre Jaraguá e Pomerode. No topo dele pegamos um pequena garoa, mas não chegou a encharcar.  A recompensa veio na forma de uma rápida descida e de uma Zehn Bier (pra eles... pra mim coca-cola mesmo) próximo ao portal de entrada de Pomerode :-).



A noite fomos conhecer o Schornstein e encontramos um colega aqui de Curitiba! Mais cervejas... não bebo, mas continuo experimentando pra ver se encontro uma que eu goste, ou se de tanto experimentar acabo gostando de qualquer uma :-).

Resumo do dia: 84km, 1200m de subidas. Um pneu furado e um power link perdido.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Rota da Cerveja - dia 1

Começo de viagem e animados apesar do tempo nublado e uma leve garoa. Nos encontramos no café do estudante, e iniciamos a viagem seguindo em direção a São José dos Pinhais via Marechal. Fizemos uma pequena parada em uma padaria em SJP para um café da manhã. No caminho encontramos algumas procissões e tapetes de serragem nas ruas.


 


Nosso roteiro seguia por dentro de SJP até o contorno, e depois por estradas rurais até a Audi de onde seguiriamos até a BR-376, onde fariámos um trecho de 15km até a entrada de Tijucas do Sul. Esse "desvio" pelo asfalto nos economizaria um certo tempo pois poderíamos manter médias de velocidade maior do que se ficassemos apenas em estradas de chão. O acostamento devia ter sido recapado recentemente pois estava cheio daquela "farofa" de asfalto, mas não chegou a ser um problema, e conseguimos vencer rapidamente esses 15km até a entrada de Tijucas. A estrada até tijucas é tranquila e agradável, e encontramos muito pouco movimento até a cidade. Eu havia brincado que deveríamos almoçar no churrasco da Igreja, então o Pedro seguiu direto para ela :-). Como não havia churrasco, procuramos um restaurante e tivemos a sorte de encontrar um (afinal, era feriado e a cidade era pequena!). Devidamente alimentados, seguimos viagem, ainda pelo asfalto, em direção a Agudos do Sul.




Saímos do asfalto, e pegamos estradas rurais até Bateias de Baixo, onde fechamos os primeiros 100km de viagem :-). Paramos para um lanchinho, e seguimos até o destino final do dia: Campo Alegre. De Bateias seguiriamos pela SC-010, que segundo as imagens de satélite deveria ser uma estrada de terra, mas asfaltaram ela recentemente, então o trecho ficou ainda mais fácil. Chegamos em Campo Alegre, e encontramos o hotel, que por sinal, foi uma boa surpresa: bem arrumadinho, apesar de ser na beira da rodovia. Acabamos jantando no próprio hotel que oferecia uma espécie de café colonial da noite, com sopa e pães, e ainda com direito a lareira! Após os 112km do dia fomos dormir cedo e cansados.

Resumo do dia: 112km, ~1400m de subidas acumuladas e uma média de velocidade de 18km/h (foram ~6h de pedal). Track aqui.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Rota da Cerveja - dia 0

Feriado se aproximando, certeza de que iria viajar, mas ainda com destino incerto. A principio iríamos tentar fazer Urubici/Serra do Corvo Branco/Serra do Rio do Rastro. Em julho passado esse tb era o destino inicial e acabamos na Estrada Real! Dessa vez não acabamos tão longe, mas desistimos de Urubici porque a tempo necessário de viagem até lá seria grande e não compensaria o tempo de pedal. Então em vez disso começamos a trabalhar com a idéia de sair de Curitiba pedalando. O Pedro mandou uns links a respeito da "Rota da Cerveja", que não chega a ser uma rota propriamente dita, mas uma lista de micro-cervejarias na região de Blumenau. Então começamos a fazer o roteiro em direção a Blumenau, nossa Rota *para* a Cerveja :-).

Após um bocado de google maps + bikely, traçamos um roteiro saindo de Curitiba passando por Tijucas do Sul e terminando em Campo Alegre (próximo a São Bento do Sul) para o primeiro dia. No segundo dia desceriamos a serra até Jaraguá do Sul e seguiriamos para Pomerode. No terceiro dia, iriamos visitar duas cervejarias da região e terminariamos em Blumenau, de onde voltaríamos no domingo - último dia do feriado.

Pra manter a tradição, só fizemos o anúncio na lista em cima da hora, mas como também só haviámos decidido o destino poucos dias antes, não estávamos tão atrasados assim. Com apenas mais uma adesão, marcamos a saída de Curitiba na quinta as 8:30h.

sábado, 18 de junho de 2011

Morro da Palha

O Morro da Palha/Bar do Paulo é um daqueles destinos tradicionais dos quais eu ainda não tinha ido. Eu estava com o sábado livre e combinei com o Pedro de ir até lá. Como na sexta aconteceria o Rock'n'Rollo achamos melhor não sair tão cedo no sábado, e marcamos para sair as 10h. Divulgamos em cima da hora na lista e apenas mais um corajoso resolveu nos acompanhar.



O dia começou meio nublado, e para completar estávamos indo justamente na direção das nuvens mais escuras, mas resolvemos encarar assim mesmo! Chegamos no Bar do Paulo (um bar de jipeiros e motociclistas) na hora do almoço e encaramos uma alcatra. Depois de abastecidos iniciamos a subida do Morro da Palha. O tempo abriu e encaramos a subida com sol. Tinha pouco vento o que não deve ser muito legal pro pessoal do Parapente, mas ao chegarmos tinha um cara decolando.




Ficamos pouco tempo lá em cima, pois já era um pouco tarde e ainda tinha bastante chão de volta. Nós haviámos nos informado no Bar, e pegamos um caminho diferente ao descer, contornando o morro pelo lado contrário do Bar do Paulo. Como a água já estava no fim, paramos em uma casa para pedir um pouco e ganhamos água mineral! Segundo o morador, a Ouro Fino abastece as casas com água mineral para desestimular os moradores a fazerem poços.



Continuamos até a estrada do Cerne, e encaramos a volta para casa. Final de pedal com 73km e 1300m de altimetria. Track aqui.

sábado, 4 de junho de 2011

Carreto

Quem já viu minhas bikes, sabe que eu sou um grande fã da marca Topeak. Fazia algum tempo já que eu havia dado de presente para minha esposa uma cesta/carrinho da Topeak para as pequenas compras de mercado. Como acabou que ela não teve a oportunidade de usar, eu fiz a inauguração essa semana.



Bom... aprovado o brinquedo. Ficou menos chato ir ao mercado agora :-)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Saldo de Maio

Os posts tem diminuido porque a quantidade de pedais repetidos está aumentando :-). Mais um mês bom, e mesmo tendo viajado por uma semana a trabalho, ainda consegui fechar com 578km.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cerne III - Itaperuçu

A Estrada do Cerne foi a principal ligação de Curitiba com o norte do estado, e percorrer parte dela se tornou um passeio "clássico" dos Odois. Esse ano aconteceu a terceira edição do passeio, mas dessa vez a estrada do cerne propriamente dita foi só a sobremesa, pois ao invés de percorrê-la e depois voltar de van, o nosso "roteirista" - Du, do Odois - preparou um roteiro circular, e muito legal, saindo de Curitiba em direção a Almirante Tamandaré, depois Itaperuçu e finalmente pegando a Estrada do Cerne sentido Curitiba. Apesar de algumas desistências, saímos em um grupo de 11 ciclistas, por volta das 7h da matina. O tempo estava bem nublado, mas pelo menos não havia previsão de chuva. Os primeiros 20 e tantos kms foram no asfalto e por paisagens conhecidas. Depois disso entramos em Itaperuçu, onde paramos em um mercado para o primeiro lanche do dia. Logo em seguida chegamos nas estradas de terra, e imediações de Rio Branco do Sul. Os próximos marcos seriam a "Lagoa A", "Povoado A", "Lagoa B" e "Povoado B" :).


(Lagoa "A")

Após passar a "Lagoa A" vimos umas placas indicando a Usina Hidrelétrica Santa Cruz, e ao passar por uma que indicava que ela estaria a apenas 400m resolvemos ir conferir. Bela furada, porque só deu pra ver o portão. A região é bem acidentada, e apesar de encararmos muitas subidas, as descidas eram maiores e iámos perdendo altitude (em relação aos 900 e poucos metros de Curitiba). Aliás... cada descida! Fiquei até meio arrependido de não ter ido com a full-suspension!

Fizemos uma pequena parada no "Povoado A", mas resolvemos seguir adiante e almoçar um pouco mais tarde. O caminho ainda tinha algumas surpresinhas, a primeira foi contornada sem dificuldades, pois o track do GPS indicava um caminho que estava fechado por uma porteira, mas a estrada seguia e contornava essa área. 


(Lagoa B)

Após a segunda lagoa, o nosso roteirista tinha sinalizado que poderíamos ter que retornar pois havia outra porteira no caminho. E de fato havia, mas o plano B estava na mão, e acabou que o desvio foi por outra estradinha bem legal também. Já era meio tarde e a fome começou a apertar, perguntamos onde poderiámos encontrar um bar e nos indicaram um no caminho, que estava fechado! Mas tudo bem logo adiante encontramos outro, que estava "fechado para o almoço", mas nos atenderam. E aí sim pudemos descansar e tomar umas cocas, e fazer o picnic com os comes que estavam nos alforges e mochilas :-).


Se não me engano já estávamos com uns 60 a 70km rodados, e como o Leandro bem lembrou, na parte mais baixa do circuito, ou seja, algo em torno dos 600m acima do mar. Claro que ainda teve mais um bocado de subidas (e pasmem... descidas tb!) na volta. Mas passamos por lugares bem legais (dos quais eu não tenho a mínima idéia do nome) até chegarmos na dita cuja, a Estrada do Cerne! Alguns poucos quilometros ainda em estrada de chão, e ela fica asfaltada. Mas antes do asfalto ainda paramos em outro bar meio pretenciosamente moderno meio rural para mais uma coca. Já com a quilometragem beirando os 100km fizemos outra parada em bateias. Hm... salgadinhos suspeitos, resolvi passar essa. Até esse ponto o grupo inteiro estava andando junto, mas aqui resolvemos que uma parte seguiria e outra ia parar para se alimentar. O resto do caminho foi no asfalto, já escurecendo e com o tráfego aumentando a medida que nos aproximávamos de Santa Felicidade. Ainda encontramos parte do grupo na Manoel Ribas! Mas o cansaço bateu e cada um tomou logo o seu rumo.

Valeu pessoal! Foi bem legal. E que venha a próxima! Eu fechei com 120km, 2100m* de altimetria, pedalados em 7h30m, ufa! Track do GPS aqui.

obs * : não é legal que cada gps marque um valor diferente?

Outros relato e fotos:

LuísLeandroRodrigoNildoDanielRogerio, e dizem que um dia no Odois.